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José António Saraiva


  • De mão estendida

    Enquanto aqui não conseguirmos criar riqueza com o nosso esforço, enquanto vivermos de mão estendida à espera das ajudas de Bruxelas ou dos turistas que cá vêm gastar as suas poupanças, não sairemos da cepa torta.



  • Bater no Chega é o caminho?

    Tal como António Costa percebeu que era uma grave limitação para o PS não poder fazer alianças com os partidos à sua esquerda, Luís Montenegro acabará por perceber que é uma grave limitação para o PSD não poder aliar-se com o partido à sua direita.


  • Tudo está bem…

    Não considero que um artista seja um deus e que o seu trabalho é intocável. Quando um escultor doa uma escultura a uma cidade, os seus órgãos representativos têm todo o direito de dizer: “Obrigado mas não queremos”. Mas é radicalmente diferente recusar uma obra a priori ou mandar removê-la depois de implantada.


  • A arte de dirigir

    Depois de uma importante remodelação ministerial, Cavaco Silva convidou-me a ir a S. Bento e propôs-me um ‘acordo’: ele contar-me-ia tudo e eu respeitaria o que ele dissesse. Aceitei.


  • A caminho do pódio dos piores

    Para fixarmos os jovens mais capazes temos de lhes pagar melhor; e para lhes pagarmos melhor precisamos de produzir mais. Só que, através desta política assistencialista que distribui uma migalha aqui e outra ali, que coloca todos os dias mais pessoas na dependência do Estado em vez de apostar na libertação da sociedade civil, vamos…


  • O próximo Presidente

    Marques Mendes decidiu seguir a mesma receita. Caso não se disponibilizasse, duvido que o PSD o escolhesse como candidato. Mas a partir do momento em que o fez, será incómodo para o partido afastá-lo da corrida. Será um bom candidato? Um candidato vencedor? Julgo que não.

    O próximo Presidente

  • A cartilha dos generais

    Veio-me isto à cabeça a propósito de Agostinho Costa e Carlos Branco. Parecem ambos ler pela mesma ‘cartilha’. Assim, é legítimo duvidar que pensem mesmo pela sua cabeça. E, se forem inspirados por qualquer cartilha, as suas opiniões sobre a guerra na Ucrânia deixam de ser respeitáveis.

    A cartilha dos generais

  • A destruição de uma carreira

    Vieira tinha de vender Félix mas de um modo que a massa associativa não protestasse. A solução era surgir algum clube que batesse a ‘cláusula de rescisão’, que era de 120 milhões. O negócio cheirou, portanto, a esturro. Pareceu feito à medida de um plano.

    A destruição de uma carreira

  • A obsessão de Medina

    Fernando Medina: os ataques que a direita lhe faz, do PSD ao Chega, são intelectualmente desonestos

    A obsessão de Medina

  • PSD: um caminho sem futuro

    Sucede que Luís Montenegro, por culpa própria ou mal aconselhado, enveredou pelo pior caminho: o da demagogia. Faz a figura do vendedor de feira, que diz tudo o que for preciso para vender o seu produto.

    PSD: um caminho sem futuro

  • Nem só de pão vive o homem

    Fala-se cada vez menos de ideias, de projectos, de desígnios nacionais ou de grupo. Toda a discussão se afunila para se centrar na questão do dinheiro. Mas nem só de pão vive o homem. E é essa dimensão espiritual que as igrejas preenchem – e que, no Ocidente, o Papa simboliza.

    Nem só de pão vive o homem

  • O esquecimento do Papa

    O indivíduo isolado não é nada. O Papa transmitiu aos jovens que o foram ouvir a ideia de que podem ser tudo; mas não lhes deu a receita que os poderá ajudar a consegui-lo. 

    O esquecimento do Papa

  • Alguém sabe para onde vamos?

    Quando olhamos para a vida das mulheres hoje e há 100 anos, temos a noção de como o progresso se acelerou brutalmente. Sentimo-nos a caminhar vertiginosamente para um fim qualquer que não descortinamos. Ninguém consegue fazer a menor ideia de como estará o mundo daqui a cem anos…

    Alguém sabe para onde vamos?

  • As democracias têm os dias contados?

    A ascensão de partidos de extrema-direita na Europa é já um sinal do que está para acontecer.

    As democracias têm os dias contados?

  • Uma noite em Paris

    Eu deveria ter uns 17 ou 18 anos, era Natal e ia passá-lo com o meu pai em Paris. Enviei-lhe um telegrama a anunciar a chegada, o que era um risco, posto não ter a certeza de que ele o receberia a tempo, e meti-me no comboio. Aguardava-me um inesperado calvário.

    Uma noite em Paris

  • Vamos falar de direita

    O Chega é o partido de um homem só, sem quadros, e André Ventura é demasiado narcisista e individualista, tornando-se facilmente um fator de desestabilização.

    Vamos falar de direita

  • O peso da verdade

    As notícias sugerem que o jovem de 17 anos morto pela Polícia francesa foi apanhado numa operação de rotina e algumas adiantam que foi abatido «com um tiro na cabeça». Ora, nada se passou assim. Houve uma perseguição ao carro por condução perigosa e o tiro atingiu acidentalmente o coração do jovem.


  • Os socialistas são todos aldrabões?

    Torres Couto, Carlos Melancia, José Sócrates e Capitão Ferreira: não é honesto dizer que todos os socialistas são aldrabões, mas há factores que facilitam a corrupção no PS