Não há pai para Bob Dylan. Não que isto seja para ser encarado como uma ofensa ao progenitor do músico, homem que tinha ter alguma sapiência para ter criado um génio destes. Dizer que não há pai para Dylan é igual a dizer que o homem está aí para as curvas. Em 2015 falou-nos da…
‘Bom dia’ e um aceno, enquanto esperamos que a cancela do parque de estacionamento se levante. Começa o dia de trabalho e, à saída, ‘boa noite e até amanhã’, à mesma hora, para receber o nosso cumprimento dentro do carro. Quando o percurso se faz a pé nada muda. ‘Então, como vai?’. Pensamos nós de…
Tendemos sempre a recusar o etc. A negar o e tal, a descurar o mais ainda. Anexos que relegamos para secundários, micro-coisas a que chamamos chouriço à margem do enredo ou da história central. Outras Histórias é o quarto disco dos Deolinda, uma ode às pequenas coisas, ao bom dia que não se disse, à…
Não podia ser de outra forma. Já nos habituámos a esta condição. Ai do World Press Photo que se lembre de fazer uma edição sem premiar um português – mais ou menos, já que esta é apenas a quinta vez que um português é distinguido; antes de Cruz tinham sido Eduardo Gageiro, Carlos Guarita, Miguel…
Nunca saberemos todos os segredos da humanidade. Muito menos dos EUA. Não falamos de teorias da conspiração que alegam que nos albergues secretos do governo norte-americano vivem alienígenas, a comida é injetada e a imortalidade está praticamente alcançada.
Em fevereiro, o D. Maria II vira o albergue da companhia as Comédias do Minho. Os Doze Pares de França é o espetáculo central da Ocupação Minhota.
Dez anos após a morte de alguém, o que sobra? Talvez apenas o que pode sobrar: saudades. Ainda que não nos seja próximo, ainda que possamos estar apenas a falar de admiração longínqua, ainda que aquilo que reste seja, pois claro, recordar.
Foi sem abrigo em tempos idos, por não se contentar com a condição de músico a part-time. Deram-lhe a mão e ele deu o braço, nunca pediu. “Compton”, de Dr Dre, com o qual colaborou intensamente, abriu-lhe várias portas. “Malibu” é o segundo disco de um artista com história por detrás das notas.
Neste jogo do gato e do rato não há salve-se quem puder. O queijo – e talvez também a ratoeira – é um programa de sedução e manipulação entre dois amantes desiludidos, a quem o tempo tratou de afastar. Já nem sequer partilham a mesma cama e perderam até a consciência – que se supõe…
“Blackstar”, 25º disco, 69 anos. Telegrama porque sobra pouco por dizer. David Bowie prossegue a sua irreverência, continua a gerar da melhor música que se pode ouvir. Um camaleão que não muda nunca de cor
Nascido em Brixton, Londres, em 1947, cedo ganhou a fama de sobredotado na escola primária. O jazz interessou o rapaz que se deleitava a ouvir Charles Mingus e John Coltrane, tanto que a sua mãe lhe ofereceu um saxofone de plástico.
2016 será marcado por regressos: no cinema, da dupla Scorsese e Tarantino; na música, de Bowie e Jeff Buckley; nas letras, de dois Nobel: Günter Grasse e Svetlana Aleksievitch. Mas também há novidades de encher o olho, como os concertos de Adele e de Kendrick Lamar, que assinou o disco do ano.
Qual pouca-terra. O título não é um comboio, é o peru a falar arrastado, três garrafas depois.
Os De-Phazz misturam inúmeros géneros numa caldeirada harmoniosa e chillout. Tocam esta noite na Casa da Música.