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Rui Moreira


  • Complexo (do) Brasil

    Se a senhora Brun e os seus camaradas querem um registo sério sobre a forma como, depois da independência, os seus antepassados trataram os povos autóctones, deveriam ler Tristes Trópicos, de Claude Lévi-Strauss…


  • Uma cumplicidade interesseira

    A nomenclatura angolana então instalada resistiu ao fim da URSS e criou um regime que tem delapidado e saqueado com esmero os imensos recursos naturais do país


  • Coisas da semana

    A sinistralidade rodoviária continua a ser assustadora entre nós. Em 2023, Portugal foi o sexto pior país da UE, com 60,8 mortes por milhão de habitantes, acima da média europeia de 45,6


  • Reconstruir a confiança

    Enquanto o Estado transferir o ónus social para os senhorios, não há políticas coercivas ou incentivos fiscais que resolvam o problema.


  • Uma equação impossível

    Uma política de imigração inteligente não acaba na fronteira. Deve ser discutida, e concebida, por gente adulta e comprometida com o bem comum, com uma visão global e adulta


  • Sem keffiyeh nem flotilha

    O Bloco foi dizimado, perdeu os jovens, e é hoje tão incomodamente irrelevante que muitos ativistas das causas da Palestina e LGBTI+ já não toleram a sua colagem.


  • Pax trumpiana

    A única paz que Trump pretende alcançar passa pela capitulação da Ucrânia, a humilhação dos seus parceiros europeus da NATO e a repartição dos despojos de guerra com Putin


  • Big five

    Quem esperava que estas eleições fragilizariam o Governo enganou-se. E o primeiro-ministro tinha razão quando reclamava que vencer as principais cidades o ajudaria a governar.


  • Onde começam as maravilhas

    Nada no Porto é simples ou sereno, dada a natureza burguesa, liberal e irresoluta da cidade. O portuense distingue-se por esse traço de caráter, que espero do meu sucessor.


  • Democracia liberal ou iliberal?

    Prefiro aquele que quer preservar a democracia liberal, que nos dá garantias de escrutínio e de que o nosso futuro não ficará condicionado pela escolha que fazemos hoje


  • Sobreviver na selva

    Temos uma condução cada vez mais agressiva, quer nas localidades quer fora delas.


  • Entre a paz e a guerra

    A ordem mundial, imposta pelas potências vencedoras do conflito, a que a China se juntou tardiamente, não impediu que surgissem conflitos e tensões: as chamadas proxy wars.


  • A grande encenação

    Numa altura em que Trump tenta impor a ordem pela força em cidades governadas por democratas, interessa-lhe exibir pulso de ferro em águas internacionais.


  • Uma task force para os incêndios

    Enquanto o país ainda arde, aguardam-nos comissões de inquérito e investigações técnicas cujos resultados vão confirmar todos os diagnósticos que conhecemos.


  • Porque os amigos são para as ocasiões

    As redes sociais são um instrumento perigoso e indesejável, onde proliferam e se vulgarizaram as ameaças, as falsas denúncias e o ódio.


  • O suicídio pelo fogo

    O país livre e democrático suicida-se neste jogo de máscaras, adiando decisões e insistindo em estudar o que já está diagnosticado


  • Da desigualdade

    As dificuldades da classe média justificam, pelo menos em parte, as alterações políticas a que temos assistido.


  • No other land

    É urgente um plano de auxílio sanitário e alimentar em Gaza, que constitua um primeiro passo para a reconstrução do território.


  • A oportunidade irrepetível

    É paradoxal que, numa altura em que os EUA apostam em tarifas para reforçarem a sua capacidade industrial, promovam políticas que reduzem e desincentivam o investimento em investigação tecnológica.