Deputada interpelou José Pedro Aguiar-Branco para dizer que “esperava que a sessão começasse com uma chamada de atenção” e uma “nota de repúdio” sobre a intervenção de André Ventura na sessão solene do 25 de Novembro.
O país estava, em 1975, “debaixo da ameaça de uma ditadura soviética”, e hoje “há uma nova ameaça da imigração descontrolada que destrói o nosso país”, afirma o líder do Chega.
Montenegro argumentou que a postura e as ideias do Chega inviabilizam qualquer entendimento.
Líder, deputado e assessor do Chega são alvo de queixa por declarações sobre a morte do homem na Cova da Moura, baleado por um agente da PSP.
Entre os subscritores da queixa, encontra-se a ex-ministra da Justiça Francisca Van Dunem.
Contactado pelo Nascer do SOL, Ventura diz que não esteve presente devido à «situação orçamental portuguesa», mesmo depois de ter confirmado, novamente, que iria votar contra a proposta de Orçamento apresentada pelo governo liderado por Luís Montenegro.
André Ventura disse que não se revê no OE2025, uma vez que “prevê aumentar a carga fiscal” e “segue a mesma lógica dos orçamentos do PS”.
Ventura diz que primeiro-ministro em público diz que Chega não é “parceiro confiável”, mas que, nos bastidores, oferece lugares no Executivo para aprovar o Orçamento do Estado. Montenegro nega qualquer acordo.
O eleitorado não está habilitado para se pronunciar a respeito das perguntas engendradas por Ventura…
Esta decisão, de acordo com o Presidente do Chega, André Ventura, é “irrevogável”
Ventura quer chamar os portugueses a decidir se deve ser estabelecido um “limite anual de imigrantes no país, definido previamente por lei, que possa ser revisto”.
Cancelamentos de líderes da oposição ocorrem após notícia da não presença do primeiro-ministro.
André Ventura realçou o “alargado consenso” em relação à guerra na Ucrânia.
Para o líder do partido, os comportamentos, praticados pelo governo socialista, são “politicamente graves” e “parecem atos de gestão bastante gravosos”.
“Se fossem os políticos a ser agredidos e injustiçados todos os dias, esta casa já se teria levantado para resolver o problema”, disse o líder do Chega, no seu discurso inicial, pedindo desculpa às forças de segurança.
O movimento entende que as forças policiais não podem ficar de “braços cruzados” e apela à “presença de todos” os agentes da PSP e militares da GNR.
“Não existe, na afirmação em causa, como aliás se depreende do contexto geral da entrevista, qualquer referência ou até intenção de interferir com a autonomia do Ministério Público”, diz ministério.
“As medidas que o Governo apresenta para reter dois mil ou três mil pessoas são um puro remendo e uma manifesta insuficiência”, disse o líder do Chega.