Este marco foi atingido com o fabrico de um T-Roc que tem como destino a Alemanha.
A previsão é que a decisão final seja conhecida nos próximos meses
A Comissão de Trabalhadores e a administração da fábrica de Palmela chegaram a um pré-acordo de empresa válido para os próximos três anos, que prevê um aumento salarial de 6,8%, com um mínimo de 100 euros por trabalhador em 2024.
SITE Sul não descarta o recurso “a quaisquer formas de intervenção ou luta, incluindo a discussão coletiva com os trabalhadores de medidas a tomar”.
A Europa “continua a ser o principal mercado para a “exportações dos veículos fabricados em território nacional — com 88,7%”
Com a retoma da produção normal na Autoeuropa, cerca de uma centena de trabalhadores temporários da empresa deverão regressar de imediato ao trabalho.
A Autoeuropa é uma empresa com grande impacto na economia portuguesa e que representa 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
O fornecedor esloveno foi “severamente afetado pelas cheias que aconteceram no início de agosto”.
Comissão de Trabalhadores vai voltar a reunir-se com a administração no dia 28. Estruturas sindicais continuam intransigentes em relação às reivindicações do maior produtor automóvel.
Decisão mantém-se apesar de a administração ter prometido voltar à mesa das negociações ainda este mês com vista a um aumento salarial.
Comissão de Trabalhadores deverá cancelar as paralisações marcadas para dias 17 e 18 de dezembro porque espera resultado de reunião com administração.
Com o final da produção deste monovolume, a fábrica de Palmela vai apostar no T-Roc.
No ano passado, a empresa exportou mais de 99% dos veículos que produziu e pesou 1,5% do PIB.
A partir de 2035, deixa de ser possível colocar no mercado na União Europeia veículos com motor de combustão interna. Mas, enquanto a PSA de Mangualde já anunciou, a partir de outubro, o fabrico de carros elétricos, a Autoeuropa continua a apostar no T-ROC remetendo a decisão para mais tarde.
A quebra de produção deve-se à crise no fornecimento de semicondutores e poderá pôr em causa o 4.º turno da fábrica, colocando em causa o futuro de 900 trabalhadores.
Fábrica de automóveis comunicou aos trabalhadores mais dois dias de paragem.
O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul (SITE-SUL), diz que que existem “alternativas”.
Fonte da Comissão de Trabalhadores confirma que a proposta já foi aceite pela administração da Autoeuropa (abrangendo cerca de mil rabalhadores do turno do fim de semana). Este deverá ser o último período de layoff na fábrica de Palmela, uma vez que se avizinha o período de férias.
Segundo Coordenadora das Comissões de Trabalhadores, várias das empresas já manifestaram intenção de nºao cumprir acordos assinados com trabalhadores e, além disso, não estão asseguradas as condições para o retomar da atividade sete dias por semana.