O gabinete do primeiro-ministro convocou uma conferência de imprensa para as 14h00.
PGR tem o dever de prestar esclarecimentos em vez de espalhar o “alarme social”, defende Presidente da Assembleia da República.
Primeiro-ministro esteve reunido com ‘núcleo duro’ do Governo após primeiro encontro com Marcelo Rebelo de Sousa. Costa voltou agora a Belém.
Nascer do SOL sabe que operação já tem 14 arguidos e decorreu em Montalegre, Boticas, Barcelos, Braga, Porto e Lisboa.
Referências à intervenção do primeiro-ministro serão “autonomamente analisadas no âmbito de inquérito instaurado no STJ”.
Realizadas buscas em ministérios e no gabinete de Vítor Escária.
Encontro demorou cerca de 35 minutos.
O discurso do Presidente era para atletas, mas as palavras pareciam dirigidas ao Governo.
A agitação tornou-se menos vocal, mas nos bastidores do PS multiplicam-se as movimentações. Todos esperam ver Galamba fora do Governo o mais depressa possível e há sinais de remodelação à vista. Para já, os contactos são discretos, mas entre os socialistas é consensual que o Governo já só tem mais um ano de vida.
“Aquilo que tinha a dizer, disse. Está dito”, afirmou, em Londres.
O chefe de Estado assume “divergência de fundo” com o primeiro-ministro e aponta o dedo a João Galamba, questionando como poderá não ser responsável. Não demite o Governo, nem dissolve a Assembleia, porque os portugueses dispensam sobressaltos, mas promete itensificar função fiscalizadora do Presidente da República.
Mariana Vieira da Silva sublinha que o foco da reunião foram as novas medidas laborais e adianta que Governo vai acompanhar com “naturalidade e interesse” a declaração de Marcelo, logo à noite.
Declaração do Presidente aos portugueses é feita dois dias depois de Costa não ter aceitado, contra a vontade do chefe de Estado, o pedido de demissão de João Galamba.
“Concentremo-nos nos problemas das pessoas, isso é que é preciso resolve”, diz Paulo Raimundo.
Fuga ou distanciamento estratégico? Chefe de Estado publicou nota sobre a GNR com adjetivos que, a julgar pelo comunicado de ontem, considera que faltam ao Governo.
Frederico Pinheiro foi exonerado na sequência da polémica sobre a entrega de documentos à CPI da TAP.
Questionado sobre uma eventual crise política, o primeiro-ministro respondeu: “Não vou comentar os comentadores”.
Sendo Portugal um dos países que está a recuperar mais rapidamente da crise que se instalou com a pandemia de covid-19 e com uma das maiores percentagens de vacinados contra o vírus, o primeiro-ministro disse que os países da comunidade europeia ficaram surpreendidos com o chumbo do Orçamento do Estado para 2022.