Só o setor pesa 15,8% do PIB e contribuiu quase com 30 mil milhões, em 2022. É um dos grandes empregadores do país, quer continuar a criar postos de trabalho, mas sofre com a falta de mão-de-obra.
A Bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados admite que as famílias estão numa situação mais vulnerável, daí os apoios terem sido direcionados, mas também lembra que é preciso ‘olhar com atenção’ para as empresas, já que ‘são elas criam riqueza e emprego’.
O empresário e presidente do Fórum para a Competitividade admite que “têm aumentando muito os incentivos para não trabalhar” e afirma que “a diferença entre os que trabalham e os que não trabalham não pode ser assim tão pequena”.
O mercado laboral mudou muito e é certo que o nível salarial, as qualificações ou a falta de mão-de-obra em alguns setores “têm consequências no imediato”. Os dados da Pordata para celebrar o Dia Internacional do Trabalhador mostram as profissões que mais perderam trabalhadores, as diferenças salariais, entre outros indicadores.
Ser sexy demais, ser muito inteligente ou não conseguir controlar os gases são alguns dos vários motivos insólitos que levaram ao despedimento de várias pessoas um pouco por todo o mundo. No entanto, os tribunais não deram razão a todos…
T. não gostava de participar nas festas organizadas pela empresa onde trabalhava que incluíam ‘alcoolismo excessivo’ e ‘promiscuidade’. E a empresa, sediada em Paris, despediu-o por não aderir ‘aos valores da empresa’. Cerca de sete anos depois o Tribunal deu-lhe razão.
No caso de uma gestão municipal, elas concretizam-se em políticas públicas que podem ser organizadas em torno de sete áreas setoriais. Aquilo a que chamámos os sete pilares do desenvolvimento sustentável.
O que traz profissionais altamente valorizados para Portugal são argumentos que as empresas portuguesas podem usar: sol, mar, gastronomia, saúde, segurança e um ‘work life balance’ inigualável
Empresários não conseguem encontrar trabalhadores para os seus negócios, pondo em causa a sobrevivência dos negócios.
Ordenados ‘esmagados’, carga fiscal elevada. Este é um dos raio-x feitos ao mercado do trabalho português. A precariedade penaliza ainda mais a situação dos trabalhadores, que vários responsáveis querem ver resolvida.
Com um salário médio de 883 euros.
Dados do INE mostram ainda que do total de desempregados em 2020, 31,3% permaneceram nesse estado em 2021.
Situação poderá ajudar, em parte, o problema das empresas portuguesas que se deparam com falta de trabalhadores.
Em causa está a remuneração bruta e o crescimento foi de 2,6%.
A organização já tinha estimado que no final de 2021 o equivalente a 100 milhões de empregos seria perdido, um número que a OIT acabou por aumentar em 25 milhões depois de observar que no terceiro trimestre os números são ainda piores do que no início do ano
Portugal apresentou o segundo maior crescimento da União Europeia no segundo trimestre do ano. Siza Vieira aponta para um crescimento económico de 5% até ao fim do ano.
Mesmo com um crescimento “muito forte” da criação de emprego, o ministro da Economia diz que Portugal tem a necessidade de atrair imigrantes para resolver a falta de mão-de-obra, dando como exemplo a região do Alentejo.