Para o Licínio Luís, os dois fuzileiros, Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, estavam “a divertir-se” e “foram provocados”, disse numa publicação partilhada na rede social Facebook, que entretanto fora apagada.
Para o Chefe de Estado-Maior da Armada, é lamentável “ver fuzileiros envolvidos em desacatos e em rixas de rua”, uma atitude que “não demonstra qualquer tipo de coragem militar, mas sim fraqueza, falta de autodomínio, e uma necessidade de afirmação fútil e sem sentido”.
Para o atual Chefe do Estado-Maior da Armada , é de “primordial importância o cumprimento do plano de Plano de Vacinação da Marinha contra a covid-19”, de forma a ter o corpo militar apto para o serviço, “diminuindo, ao mesmo tempo, a incidência, gravidade e transmissão da doença, evitando quebras operacionais das respetivas unidades”.
Parece que a sua nomeação para CEMA, muito pressionada pela pressa do próprio, não caiu lá muito bem.
António Mendes Calado tinha sido reconduzido a um novo mandato ao cargo de CEMA em fevereiro deste ano.
Depois de muita polémica, exonerações pouco bem-vindas e aparentes desentendimentos executivos, hoje é dia de empossamento no Estado-Maior da Armada.
Em causa está o caso da exoneração de Mendes Calado e a nomeação de Gouveia e Melo como Chefe do Estado-Maior da Armada. O partido liderado por André Ventura considera como “substituição precoce”.
Gouveia e Melo toma posse como CEMA.
Marcelo Rebelo de Sousa explica que, “depois de receber o Senhor Almirante CEMA, e tendo em consideração (…) um novo ciclo político e funcional”, entendeu que chegou o tempo de “proceder à referida exoneração”.
Recorde-se que, conforme avançou o i, o almirante António Mendes Calado foi informado na terça-feira à tarde da sua exoneração.
Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, considera que existiu falta de clareza no processo de seleção.
António Mendes Calado foi chamado ao ministro da Defesa e informado da exoneração. Gouveia e Melo toma posse esta quinta-feira.
Questionado sobre se teria coragem para se candidatar à Presidência da República nas próximas eleições, Gouveia e Melo respondeu: “Têm-me aconselhado a dizer que dessa água não beberei, que é uma frase muito forte que não se deve dizer nunca. Tenho uma carreira militar que pretendo continuar. O futuro só a Deus pertence”.
O prémio de personalidade do ano é atribuído desde 1990 pela AIEP e tem atualmente 54 jornalistas internacionais de quase 20 países diferentes.
Equipa de Gouveia e Melo previa arranque a 6 de outubro com 80 mil doses por dia, entre reforço da covid-19 e gripe, que permitiriam ter chegado ao final da primeira semana de dezembro com 2,4 milhões com dose de reforço e menor sobrecarga dos profissionais de saúde.
“Se o único critério for só para proteger os mais jovens, se calhar aí está muito empatado; mas se o critério for, para além de proteger os mais jovens, proteger os pais dos mais jovens e para proteger a comunidade como um todo, o critério é totalmente desempatado”, sustentou.
“Como é que nós no século XXI, com tanta informação conseguimos acreditar em coisas tão exóticas como que alguém nos vai implantar um chip da Microsoft quando nos estão a dar uma injeção”, considerou ainda o vice-almirante Gouveia e Melo.
“Todos os cenários têm de estar em aberto”, frisou a ministra da Saúde. Ao contrário de vários países europeus, Portugal ainda está numa fase moderada da evolução atual da covid-19.