Há quem não poupe críticas aos compradores estrangeiros e ao setor do turismo por “roubarem” imóveis ao mercado. Governo já mudou regras, pôs fim aos Vistos Gold e impôs restrições ao alojamento local. Agentes do setor afastam responsabilidades.
Para o secretário-geral da Associação dos Inquilinos Lisbonenses, “enquanto não houver fiscalização e regulação no mercado, os preços das rendas não vão baixar”. E alerta: “Nas rendas mais recentes um aumento de 7% é, em muitos casos, muito violento”.
O presidente da Associação Nacional de Proprietários (ANP) admite que os imóveis que vão surgindo no mercado vão para imigrantes, sejam eles ricos ou pobres, e que os portugueses são afastados face aos valores que são cobrados. Defende que “para chegarmos ao problema da habitação ou da falta dela, é necessário resolver primeiro o problema…
A baixa de preços na habitação só poderá acontecer se o Estado intervier em vários fatores, defende o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). Custos de construção são o fator que mais pesa, mas não o único.
Portugal vê-se a braços com uma crise de habitação, com preços altos para quem quer comprar ou arrendar. Mas mesmo quem tem já um imóvel não tem uma vida mais facilitada.
O incêndio ocorreu no piso térreo de uma habitação de três andares, mas as suas consequências alastram-se por toda a casa, deixando-a inabitável.
Rendimento médio dos portugueses que compraram a sua primeira habitação (3.835 euros) é 2 vezes inferior ao dos estrangeiros e emigrantes, refere o idealista.
“Ninguém compreende que escolas que ontem foram importantes – como a Escola Superior de Teatro, de Música – tenham sido deslocadas para outras zonas periféricas da cidade para depois os edifícios serem vendidos para serem criados hotéis”, criticou a líder do BE.
Só 1,6% das casas para arrendar em Lisboa têm menos de 30 metros quadrados, revela o idealista.
Segundo o INE, houve uma quebra de seis euros em novembro
Os preços das habitações existentes cresceram de forma mais intensa por comparação com as habitações novas
É o valor mais elevado deste março de 2009. No entanto, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pela primeira vez nos últimos 20 meses.
Na moção estratégica entregue esta quinta-feira, o candidato à liderança do PS apresenta ainda propostas para as empresas, defende um compromisso alargado para a Justiça e recupera a ideia de um novo referendo à regionalização.
Rui Tavares admite que chegou a ponderar votar contra.
Dados do INE dizem respeito ao mês de outubro. Centro apresentou o aumento mais expressivo.
António Leitão Amaro, jurista e ex-deputado, e Paulo Marques, coordenador do Observatório do Emprego Jovem, debatem ideias e medidas urgentes e reconhecem que é um problema estrutural do país.
Em outubro, a taxa de juro implícita fixou-se em 4,433%, revelou o INE. É o valor mais elevado desde março de 2009
Compradores internacionais adquiriram 770 imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa nos primeiros seis meses deste ano.