Após sete anos de tensões entre Irão e Arábia Saudita, o acordo foi finalmente fechado em Pequim.
Os incidentes, segundo alguns meios de comunicação locais, remontam a novembro do ano passado, mas só agora foram tornados públicos.
Jovens queixam-se de dores de cabeça, palpitações cardíacas, letargia e paralisia.
Foram afetadas pelo menos 70 cidades, das quais 26 necessitam de uma avaliação especial da Coordenação de Gestão de Crise.
Detenção veio no âmbito de ter aparecido fotografias suas nas redes sociais mostrando-a nas ruas de Teerão sem o véu, obrigatório, e estimulando a que outras pessoas saíssem às ruas – o que aos olhos do Irão, foram atos de apoio às manifestações massivas que aconteceram após morte de Mahsa Amini sob custódia policial.
Entre os mortos, a ‘Human Rights Activists News Agency’ estima que existam 70 menores e 68 agentes da polícia, assim como chefes das forças de segurança iranianas.
O homem foi acusado de espionagem e de outros crimes, num julgamento sem audiência.
Mehdi Beik destacara-se por ter conseguido entrevistar manifestantes condenados à morte. Outros 73 jornalistas iranianos já foram detidos desde a morte de Mahsa Aminini.
A sentença proferida tem em consideração “nas provas do processo, nas confissões do arguido e dos seus cúmplices e nos relatórios dos oficiais de justiça”, diz ainda o portal da justiça do Irão.
Nicolas Roche, embaixador francês em Teerão, foi chamado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) iraniano, onde recebeu os protestos do regime.
Caso a sentença de Mehdi seja confirmada, este pode ser o terceiro iraniano a ser executado pelas suas ações de protesto provocadas pela morte Mahsa Amini, a 16 de setembro.
Ministro dos Negócios Estrangeiros diz “profundamente chocado” com a execução de um segundo preso no Irão. Embaixada iraniana em Portugal pede para os “compatriotas” enviarem informações no âmbito da manifestação que se realizou na sexta-feira, em Belém.
A Amnistia Internacional Portugal e a Kolbeh — Comunidade Iraniana Portuguesa, organizadores do evento, convidaram vários personalidades a participar na vigília.
Ativistas mobilizam-se às 15h, esta sexta-feira, contra a primeira execução pública de um manifestante iraniano, Mohsen Shekari, de 23 anos. Às 19h haverá uma vigília na Praça do Município.
Já não são só jovens e curdos que se rebelam contra o regime, a ala moderada alinha cada vez mais. A própria irmã de Khamenei pediu que a Guarda Revolucionária depusesse as armas, mas esta promete aumentar a repressão.
ONG diz que mais de 500 pessoas foram executadas este ano.
O governo islâmico – que prometeu que acabar com a Polícia da Moralidade e aliviar o uso do véu – não convenceu as mulheres e homens iranianos que nas ruas gritaram palavras de ordem como “Mulher, Vida, Liberdade” e “Morte ao ditador”.
Governo iraniano com medo dos protestos.