Cartas e diários de escritores, biografias, filosofia para leigos, História e um pouco de ficção: uma seleção pessoal de 14 títulos que vale a pena ler.
Apesar do recuo editorial, os livros mantêm peso relevante nas exportações culturais portuguesas
O novo livro “Viajar Sozinha”, de Susana Ribeiro, surge como uma fonte de inspiração e conhecimento para quem quer partir a solo à descoberta do mundo. Eis o que vai encontrar nas 224 páginas.
Entregaram-lhe um uniforme bem engomado e o passaporte de um morto com uma fotografia esborratada
44 anos depois de ter fundado a Gradiva, o histórico editor entrega-a ao seu amigo Manuel S. Fonseca, da Guerra & Paz. “Só publicamos bons livros, nunca fizemos cedências ao lixo’, justifica. ‘E os leitores para bons livros vêm diminuindo drasticamente’.
Com o declínio do verão, ano após ano, o discurso editorial vem exigir do livro, esse resquício de uma temporalidade e relação expulsa do nosso mundo, que se adapte e cumpra os planos trimestrais.
1936-2025 – Escritor, cronista, músico, humorista e tradutor.
A leitura por lazer é uma atividade praticada por cerca de 60% dos portugueses com 15 ou mais anos, que na globalidade preferem o livro em papel em relação à edição digital
1948-2025. Da Rússia literária deu-nos o melhor por via intravenosa.
Atravessando aquele que tem sido, desde o princípio, um dos segredos mais ocultos da sociedade, na obra de Camila Sosa Villada reconhecemos como as putas travestis emergem como figuras que vêm romper com os vícios habituais dos romancistas, os plágios dos clássicos, as imitações baratas das obras canonizadas.
1945-2025. O homem que fez da Dom Quixote a grande editora portuguesa.
Este ano, são 133 os participantes, um número ligeiramente abaixo do ano anterior, que vão representar 963 marcas editoriais e mais de 85 mil títulos, além de contar com 350 pavilhões.
Professor universitário no México, deu aulas em Yale, Princeton e Stanford, mas Villoro é acima de tudo um tremendíssimo escritor, e no seu mais recente livro quis fazer a crónica de um momento de transformação da própria humanidade.
Henri Lecourt foi um cozinheiro francês que por volta de 1900 se estabeleceu em Tianjin. Casou-se com uma cozinheira chinesa e tornou-se membro da Ordem da Nuvem de Jade Verde
Brecht diz que o povo entende por filósofos aqueles que apanham, os que no combate são melhores a levar do que a dar. O insulto é o que lhes dá o título. Apenas num combate impiedoso contra si próprios, contra as suas inclinações “naturais”, podem descobrir qualquer coisa de outro, sair da estátua de sal…