Andou a peneirar os manuscritos e as fontes diplomáticas da época e fez um retrato do Magnânimo bem diferente do que lhe costumam pintar. Em entrevista, de que publicamos a primeira de duas partes, o investigador fala de um Rei amado pelo povo, mulherengo, dado a acessos místicos e muito trabalhador.
Morreu, de forma pacífica, em casa. Recorde a entrevista que o escritor deu ao jornal i, há uns anos.
Poesia, ensaio, biografia, memórias, história – e literatura pura e dura. Com o ano a terminar, propomos uma seleção de 16 títulos que pretende oferecer uma espécie de carta náutica para ajudar a navegar no grande oceano das propostas editoriais de 2024.
As efemérides passaram a dominar todos os balanços, e recaímos num constante furor celebratório, um ambiente de campanha em que se deita mão de qualquer vulto ou acontecimento, de modo a que esse quadro de moleza intelectual possa sempre dar uma ideia de dinamismo.
Cristina Carvalho quer saber para ‘onde vão morrer os poetas’ e Yeats serve-lhe como móbil para uma questão maior…
Numa tradução inteiramente revista por esse “engenheiro das letras” que é Aníbal Fernandes, regressa às livrarias o primeiro romance desse anjo tenebroso que, ao cantar a traição, revolveu a arte romanesca, oferecendo à intelectualidade francesa um ato de sublevação contra a sua boa consciência.
Uma dúzia de sugestões de presentes de última hora – para oferecer à família, aos amigos ou, quem sabe,a si que é amante de livros
Teresa Carvalho escolhe cinco títulos que considerou especialmente relevantes este ano, mas sem querer propô-los como os melhores do ano.
1939-2024. Bacelar co-fundou a Assírio & Alvim.
Recorde-se que no dia 4 de novembro arrancou o programa cheque-Livro, que tem por objetivos fomentar os hábitos de leitura e incentivar a frequência de livrarias por parte dos jovens adultos.
Editado pela Caminho, O Sangue da Buganvília reúne um conjunto de 74 textos escritos nos anos 90 por Ana Paula Tavares (1952), poeta, cronista, ensaísta, professora e historiadora angolana. Textos destinados a passar na RDP África, mas que, agora, se converteram em livro.
Os direitos deste livro revertem a favor do Mbongi 67, um coletivo de ação cultural criativa e artística da Damaia
Ao contrário do que eu imaginava, não se trata de um livro sobre a Pré-História e o homem de há não sei quantos mil anos. Não:é um estudo sobre o homem do presente e até do futuro.
Rauli foi sempre um miúdo incompreendido. Só pensava em livros, ou em pintar os lábios de carmim e as pestanas de preto azulado. Roubava roupa à mãe, maquilhava-se com as suas pinturas, e escondia os seus vestidos num palácio abandonado a que chamava País das Maravilhas.
Órfão desde muito pequeno, André George Léandre Adolphe encontrava consolo num livro que a madrinha lhe tinha oferecido e nas galerias do Museu de História Natural de Paris
Aos 27 anos lançou o quarto livro em fevereiro. E, em pouco tempo, tornou-se um fenómeno nas redes sociais. Com uma narrativa potente e acessível, a jovem autora não só conquistou um público diversificado, mas também trouxe para a mesa questões cruciais sobre a violência de género, a sociedade patriarcal e a importância da empatia
Deus na Escuridão é o romance que encerra a série “Irmãos, Ilhas e Ausências”. Arrevesado entre ser menino e purificado para anjo, Valter Hugo Mãe insiste em fazer da literatura uma triste e vicarial missa publicitária, onde o livro aberto surge como hóstia comovida para consolar as massas.
Entre autores e amantes de literatura, as redes sociais são valorizadas como motor de promoção dos livros e da mudança. Falámos com Maria Francisca Gama, Sara e Filipe Heath para compreender melhor o que está em causa.
Daniel-Rops, cujo nome de baptismo era Henry Petiot, escreveu uma História da Igreja que é uma espécie de catedral literária. De Gaulle contava-se entre os seus amigos, e Pio XII entre os seus leitores