1934-2024 O mais influente crítico literário norte-americano .
Foi jornalista, locutor de rádio, soldado, desertor, prisioneiro, exilado. Diz na brincadeira que chegou a França a saber apenas três palavras em francês: Jean-Paul Sartre. Os amigos riam-se quando dizia que queria ser escritor. Agora publica na prestigiada Gallimard.
Amy e Isabelle. Filha e mãe. Um verão terrível. Uma relação vulnerável, tóxica, sem saída, de onde nenhuma das duas poderá escapar.
Livro que o dissidente russo preparou em segredo antes da sua morte é um dos lançamentos mais aguardados do ano
Jim Harrison fez sua a frase de Rimbaud “tudo o que nos ensinaram é falso”, com um olho aberto para o dia e outro para a noite, atravessou prados e bosques à procura de algo vivo entre os fantasmas que acompanham os homens.
Da ficção, à poesia, passando pela História e atualidade. São várias e muitas as novidades literarárias para este outono. Para muitas horas de leitura
Nas milhares de páginas dos ensaios de Velho Nogueira haverá certamente momentos interessantes, mas o que encontramos demasiadas vezes, para além de momentos absolutamente extemporâneos de análise, é a aplicação do jargão para-filosófico e a mistura de tudo com tudo num experimentalismo inócuo
Integrado numa esquadra encarregada de uma missão secreta, o Wager naufragou em 1742 na Patagónia. Em vez de combaterem os espanhóis, os seus homens viram-se numa luta pela sobrevivência. A história deste naufrágio é brilhantemente reconsitutída por David Grann, com abundância de pormenores
«De manhã tinha muita coisa, agora já está mais escolhido», desculpava-se a dona da banca. Vendo agora as coisas com frieza, se calhar ainda bem que não cheguei mais cedo ao festim.
Como passavam o tempo os oficiais aliados detidos na prisão de alta segurança dos nazis? Organizavam jogos, liam, fabricavam vinho caseiro, apanhavam sol no pátio, encenavam peças de teatro. E, claro, planeavam espetaculares fugas, algumas das quais resultaram.
Passou 20 ou 30 anos a pesquisar para A História do Mundo, não apenas lendo artigos especializados, mas também conversando com os seus colegas na universidade de Oxford. ‘É bom pensar em grande e ser ousado’, afirma Peter Frankopan.
Quase a lançarem o segundo livro que escreveram juntos, Alice Vieira e Nélson Mateus, que têm uma relação de avó e neto, conversam com a LUZ sobre a necessidade do envelhecimento ativo e a urgência da preservação da memória.
Os anos trinta foram anos exaltados para a literatura argentina. No centro do turbilhão a revista “Sur” de Victória Ocampo marcava o ritmo da tempestade. Excêntrica de um modo que todos achavam difícil de adjectivar, a sua irmã mais nova, Silvina Ocampo, atravessou esse centro sem se deixar capturar.
O autor regressa ao romance, com uma narrativa que segue a errância de um homem que desperta num hospital, gravemente ferido, e que tenta regressar a casa. De tão mastigado, o universo de Cancela apresenta os sinais da desaparição, a emergência do vazio, desenhando uma zona-limite, à beira do fim.
Após a chegada de Hitler ao poder, em 1933, Beradt era então uma jovem de vinte e poucos anos quando decidiu iniciar uma invulgar recolha de testemunhos, mapeando mais de trezentos sonhos que lhe foram ditados por cidadãos alemães, expondo os efeitos subterrâneos da difusão da ideologia e do terror nazis.
“A grande vida” de Jean-Pierre Martinet é um pequeno livro que a editora Cutelo atirou, como um petardo de riso e trevas, para as estantes das livrarias. Uma novela escrita numa linguagem fervorosa sobre um mundo coberto de borralho como uma fogueira apagada
De 2009 a 2023, o mundo enfrentou uma série de desafios económicos, temas que Paulo Monteiro Rosa analisou à lupa em artigos de opinião e que agora compilou em livro. À LUZ, o economista diz que «perceber a História ajuda a mitigar dificuldades económicas e financeiras que vão aparecendo» e confessa que os desafios que…