O problema não está em Trump, está em nós. Demoramos a ajustar, a definir os nossos interesses e a agir em conformidade.
Continuamos na mesma: incapazes de se reformar, os partidos serão reformados pelo povo.
A maior parte das discussões estéreis que continuamos a praticar de nada servem para resolver os problemas na habitação.
O Irão percebeu melhor, a partir deste conflito, quer o status quo atual, quer, também, que os seus aliados, China e Rússia, não podem, ou não querem, entrar num conflito direto com os EUA.
Caso o regime iraniano resista, e os EUA se vejam obrigados a entrar diretamente no conflito, poderão estar a entrar num novo atoleiro.
Marques Mendes foi o primeiro a avançar e foi o primeiro a abdicar (ainda que não o tenha feito formalmente). Falta saber se se cansou sozinho, se foi cansado pelas circunstâncias.
Esta guerra tecnológica é mais uma face da disputa estratégica do século XXI, e é, muito provavelmente, a razão de ser do apoio daqueles empresários ao novo Presidente dos EUA.
Os mais céticos dirão que os novos ‘oligarcas’ em nada incomodaram o partido democrata quando eram seus próximos, e que só agora Biden chama atenção para o problema.
O afastamento do centro nota-se num certo afastamento por parte de PSD e PS das questões que mais preocupam os portugueses…
Há racismo e xenofobia nas forças de segurança? Há, sim! Não faltam relatórios internacionais que vêm avisando sobre essa matéria.
A morte de um cidadão, numa operação policial, não devia nem podia ter sido instrumentalizada pelo Chega e pelo Bloco de Esquerda como foi.
Comparar o contexto de 2019 com o de 2024 é ignorar alterações sociológicas substanciais que, em política, mudam tudo.
Os processos de demonização dos outros, e a falta de reconhecimento dos seus interesses leva a que seja altamente complexo ‘vender’, posteriormente, a sua acomodação.