Sánchez responde com garantia de que haverá novo Executivo de esquerda.
O PSOE “não vai apoiar a investidura do senhor Feijóo”, anunciou a porta-voz dos socialistas, Pilar Alegría, referindo-se ao presidente do PP, Alberto Núñez Feijóo.
O Partido Popular venceu as eleições legislativas, e o Rei Filipe VI estendeu a passadeira para o governo. Contudo, uma ‘geringonça’ à espanhola pode mudar tudo.
O partido de direita ganhou as eleições legislativas de domingo, contudo, sem conseguir uma maioria absoluta sozinho ou com o partido de extrema-direita VOX, com quem governa coligado em três regiões autónomas de Espanha.
Na reta final para a campanha das legislativas antecipadas, PSOE e PP agitam ‘fantasmas’, sendo que a maioria absoluta parece uma miragem para qualquer um deles.
Recentemente eleita presidente do PP de Madrid, Isabel Díaz Ayuso acredita que é possível ‘sair do socialismo’ e que uma viragem de ciclo é ‘urgente’. Com Carlos Moedas, partilha o desejo de colocar Lisboa e Madrid na vanguarda do progresso e da ‘liberdade’.
Pablo Casado, líder cessante do Partido Popular de Espanha, vai manter-se no cargo até início de abril, quando será eleito um novo chefe.
Em Portugal, o Chega apagou os centristas da AR. Em Espanha, o Vox vai crescendo, com o maior partido da oposição em guerra interna.
Face ao sucesso eleitoral da líder de Madrid, o principal partido da oposição pode seguir o rumo de contestar mais as medidas sanitárias.
PP defende que resultado em Madrid é uma moção de censura ao Governo de Sánchez e que está dado o primeiro passo para a mudança de rumo no país.
Contados já mais de 90% dos votos na região de Madrid, o Partido Popular é o grande vencedor da noite, mas não atinge a maioria absoluta, o que obriga a negociar com o VOX.
As sondagens da TVE, lançadas às 19h00 (20h em Espanha) indicam que o Partido Popular poderá ter até 65 lugares conquistados no parlamento de Madrid, o dobro dos resultados de 2019.
Decorrem durante o dia de hoje as eleições regionais na capital espanhola, e a participação aumentou cerca de 10 pontos percentuais em vários pontos de Madrid.
Isabel Diaz Ayuso afirmou-se como a grande figura da oposição, eclipsando o próprio líder do seu partido. A sua possível aliança com a extrema-direita do Vox pende no fio da navalha.
O composição do novo Parlamento pode obrigar o PSOE a negociar com o PP, enquanto o Vox canta vitória e os independentistas mobilizam.
Para formar governo, o PSOE precisa do Unidos Podemos, dos bascos e dos catalães. PP, que teve o pior resultado desde 1989, sangrou para o Vox e o partido de Abascal entra no parlamento
PP quer fazer do seu acordo andaluz com o Vox modelo para as próximas eleições. Sondagens dão maioria à direita.
Os populares recusaram a revogação das leis contra a violência de género, mas estão dispostos a substituir a lei da memória histórica por uma lei “da concórdia”
O ex-presidente do governo será também o ex-líder do PP. A contrassenso, ao seu partido resta desejar um longo governo do PSOE