Liberais rejeitam antecipar “cenários” pós-eleitorais e estão prontos para “apresentar as ideias” e “fazer o país mudar”.
Nome de Mariana Leitão para as presidenciais foi aprovado por unanimidade e há quem ‘aposte’ qual será o resultado. Só a expulsão de Tiago Mayan do partido agitou as águas do encontro.
Rocha garante liderança por mais um mandato de dois anos, ao ter obtido 73,4% dos votos.
Rui Rocha surge como favorito na reeleição para um segundo mandato na Comissão Executiva. Rui Malheiro mantém esperança na vitória face às atuais falhas da atual liderança. Há que contar ainda com as eleições para o Conselho Nacional.
Em vésperas da convenção em que se candidata a um segundo mandato à frente da IL, espera que as questões internas fiquem resolvidas. Aposta em candidaturas próprias nas autárquicas, mas admite coligações.
Entendimento deverá abranger as principais autarquias do país, incluindo Lisboa e Porto. As próximas eleições autárquicas são vistas como um ensaio para acordos que poderão vir a ser mais abrangentes.
Grupo de membros da Iniciativa Liberal leva a votação Moção Setorial à Convenção a recomendar ida a votos sozinhos em Lisboa, Porto e Braga e dizem que crescimento pela autonomia do partido.
O partido vai a votos no dia 1 e 2 de fevereiro e vai eleger também a Comissão Executiva.
Rui Rocha diz que tem a ‘energia necessária’ para fazer do partido ‘uma solução de coragem, de mudança e de governação’ e avança com recandidatura. Rui Malheiro acena com ‘uma visão renovada e ambiciosa para o partido’.
“Feliz 25 de Novembro. Esta cerimónia solene marca um momento decisivo no caminho para a afirmação da democracia em Portugal”, disse o líder da IL, e rematou: “todos tinham direito à liberdade”.
Ex-candidato à liderança já assumiu que falsificou assinaturas, o que levou a sair da União de Freguesias da Foz do Porto e diz estar arrependido de ‘ato censurável’.
Em causa está uma ata da reunião do júri do Fundo de Apoio ao Associativismo Portuense, de 16 de setembro, que terá sido elaborada e falsificada por Tiago Mayan
Ao cair do pano começaram a chegar as primeiras reações internacionais e Portugal também já se fez ouvir.
“Estamos mais para votar contra, mas não quer dizer que isto seja definitivo”, disse Rui Rocha.
Votação ocorreu em duas voltas e nem proposta da oposição interna de Mayan nem a da atual liderança de Rui Rocha conseguiram o apoio necessário.
Liberais admitem que há risco das duas propostas para a revisão dos estatutos serem chumbadas por falta de quorum e lamentam a existência de manobras de distração por parte da organização da convenção.
A Iniciativa Liberal não confirma, mas o Nascer do SOL sabe que já há conversas informais entre os dois partidos para tentar conquistar autarquias aos socialistas nas eleições de setembro de 2025.
Prazo termina a 31 de maio e partido já deveria ter convocado Conselho Nacional. O Nascer do SOL sabe que foi apenas convocado para dia 16 mas para discutir resultado das eleições na Madeira e as europeias.
O liberal relembra que atualmente vivemos num tempo em “em que parece que se pode falar de tudo, mas não se pode falar em nada”, atirando culpas ao “‘wokismo’ exagerado”.