Veja aqui o que disseram:
António Costa, na SIC Notícias: “Nas legislativas o PS não pode ter vitória que sabe a pouco"
Mário Soares, no Diário de Notícias: “Mas a 'vitória' do PS, infelizmente, foi uma vitória de Pirro… Isto é: que não devia ter sido aclamada com o entusiasmo com que o seu líder o fez”.
Ferro Rodrigues, à TSF: “Estava confiante de que o PS ficaria próximo dos 40%”.
Carlos César, no Facebook: “Um apparatchik de serviço telefonou-me a lamentar, em nome de outro, o facto de não me ter demonstrado eufórico com os resultados nacionais do meu partido nas eleições europeias e de ter dito que era preciso fazer melhor. Expliquei-lhe com paciência açoriana: Mas, por que razão devia ter ficado eufórico? A vitória foi modesta. E por que razão o PS não deveria fazer melhor? Se o não fizer comprometerá o seu sucesso nas legislativas. Fiquei agradavelmente surpreendido por, afinal, me ter dado razão. Até os empedernidos são reformáveis. O PS pode mesmo ser melhor!”.
Vítor Ramalho, ao i: “O povo não quer este governo, mas também não deu apoio ao PS. Até uma criança vê que o resultado do PS não pode levar ao triunfalismo”.
Augusto Santos Silva, na TVI: “O PS lidera hoje a alternativa política em Portugal, esta nova vitória só reforça essa liderança, mas ainda é preciso muito trabalho. O PS tem que olhar com cuidado para a pulverização de votos à esquerda. Tem que continuar a trabalhar de forma a construir uma base social de apoio muito mais ampla do que o resultado eleitoral de hoje".
"Seguro tentou tirar todo o sumo da vitória eleitoral do PS. Eu teria sido mais prudente".
João Galamba, no Expresso: “É hoje evidente que existe um largo consenso na sociedade portuguesa de que o país precisa de uma mudança. Mas, olhando para os resultados destas eleições, também parece evidente que o PS ainda não está em posição liderar essa grande maioria (…) O país rejeita o governo e deseja uma alternativa. Mas ainda não acredita que essa alternativa exista. Se estes resultados se repetissem nas legislativas, o país que rejeita o governo ficaria condenado a vê-lo regressar, aliado ao PS, num bloco central frágil e inconsistente, que só poderia ter efeitos negativos para a democracia portuguesa. E que teria certamente resultados desastrosos para o PS”.