Seguro “não receia nada, nem ninguém”, assegurou Alberto Martins, que manifestou o seu apoio ao actual Secretário-Geral do PS. O líder parlamentar socialista diz ter ficado surpreendido com o anúncio de António Costa, lembrando que, depois de uma vitória eleitoral, nunca tal tinha acontecido no PS, nem noutro partido.
Mas se Costa quer ir a jogo, terá que reunir apoios para convocar um Congresso extraordinário. “As regras constitucionais do partido têm que ser respeitadas”, afirmou Alberto Martins, recusando que isso seja uma vitória de secretaria para Seguro. “A Constituição não é secretaria, os estatutos não são secretaria”.
O líder da bancada do PS garantiu, ainda, que a bancada socialista está “unida no propósito de combate ao Governo” e que a “pluralidade interna” é normal na vida democrática.