O Hamas continuou a lançar rockets contra território israelita. Do lado hebraico, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu recusou a possibilidade de uma interrupção das acções militares, declarando que “Israel fará o que tiver de ser feito para proteger o seu povo”.
No entanto, é o que pediu este domingo o Presidente dos Estados Unidos Barack Obama a Netanyahu, apelando em conversa telefónica a um “cessar-fogo humanitário, imediato e incondicional, que cesse as hostilidades”.
Obama defendeu uma solução de longo prazo que “permita aos palestinianos em Gaza terem vidas normais”, possibilitando também o desarmamento dos grupos terroristas a operar no território árabe.
Pelo menos oito palestinianos e um soldado israelita morreram este domingo.
O número de vítimas mortais do conflito situa-se nas 1.030 do lado palestiniano, com as autoridades a retirarem 30 nomes da lista devido a um erro de contagem. Para além das baixas em Gaza, regista-se a morte de pelo menos 10 jovens na Cisjordânia, durante protestos violentos contra as forças hebraicas.
A situação humanitária em Gaza é de deterioração total, com os hospitais sobrelotados e as suas imediações transformadas em campos de refugiados – sobretudo familiares dos feridos internados.
Do lado israelita, pereceram já 43 militares e três civis, um deles um imigrante tailandês que trabalhava numa exploração agrícola atingida por um rocket palestiniano.