Os dirigentes do Hamas presentes no Cairo acusam Israel de inviabilizar um acordo por recusar as petições palestinianas.
Pouco depois do anunciou palestiniano um militar israelita alertava para a eventual necessidade do país continuar a campanha militar contra o Hamas.
"A reacção tem de ser dura" se o Hamas voltar a disparar contra Israel, disse o líder do comité de Negócios Estrangeiros e Defesa do parlamento, Zeev Elkin.
Do lado palestiniano, a mais urgente e necessária reivindicação que Israel terá de aceitar é a abertura de um porto marítimo no enclave isolado por Israel.
O cessar-fogo de 72 horas entre Israel e o movimento radical palestiniano Hamas, que controla a Faixa de Gaza, chega hoje ao fim.
O objectivo da suspensão das hostilidades foi dar uma oportunidade para que delegações enviadas pelas duas partes ao Cairo se entendam, por intermédio do Egipto, quanto a uma trégua mais duradoura.
O conflito iniciou-se no passado dia 08 de Julho, quando Israel deu início à operação militar "Margem Protectora", com ataques aéreos para responder ao disparo de foguetes palestinianos, a partir da Faixa de Gaza, contra território israelita.
A 17 de Julho, o exército israelita começou manobras terrestres para destruir a rede de túneis construída pelo Hamas, que controla o enclave desde 2006, e é usada para ataques em zonas fronteiriças.
Mais de 1.850 palestinianos morreram em 28 dias de ofensiva. Do lado israelita, morreram perto de 60 pessoas.
Lusa/SOL