Num jantar com militantes em Cascais, o actual presidente da Câmara de Lisboa afirmou-se "chocado em verificar que, perante a situação de descalabro social que o país vive" e da falência "do Governo na gestão da economia e das finanças públicas", a direcção do PS tenha decido "ceder ao impulso populista de reformas de leis eleitorais, a um ano de eleições para a Assembleia da República".
António Costa acusou a direcção liderada por António José Seguro de ter deixado passar dois anos para apresentar uma proposta de revisão das leis eleitorais e só agora vir propor a redução de 230 deputados para 181, em vez do que os portugueses esperam do PS: "Relançar a economia e voltar a ter uma estratégia de crescimento e emprego em Portugal".
O candidato às eleições primárias do PS, que têm como objectivo escolher o candidato socialista a primeiro-ministro nas próximas eleições legislativas, falava no início de um jantar com militantes e apoiantes em Manique, concelho de Cascais, que juntou ainda apoiantes de Mafra, Oeiras e Sintra.
Lusa/SOL