Contactado pelo SOL, o vice-presidente da Câmara, Fernando Medina, limitou-se a afirmar que “para já” o executivo camarário não tem nenhuma justificação nem esclarecimentos a dar sobre o sucedido. E adiantou que não está prevista qualquer reacção ou conferência de imprensa, ao contrário do que sucedeu há cerca de três semanas.
Hoje, ao meio-dia, a Autoridade Nacional de Protecção Civil emitiu um aviso de mau tempo alertando para a “possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiência dos sistemas de drenagem” e para as “dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis”.
Recorde-se que quando ocorreram as últimas inundações na capital, há três semanas, a Câmara justificou a situação com o facto de as fortes quedas de chuva terem coincidido com o período da maré alta e com a falta de aviso atempado por parte da Protecção Civil.