A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, trouxe na pasta as conquistas do governo e deu garantias que “as bases do crescimento económicas estão construídas”. “Agora é olhá-lo com o mesmo sentido de responsabilidade”, disse.
Maria Luís falou aos deputados da maioria com optimismo, assegurando que esta proposta de Orçamento do Estado (OE) marca uma viragem no cenário macro-económico, passando da recessão para o crescimento, mas um “crescimento com responsabilidade”, avisou.
Tempo ainda para a ministra culpar o Tribunal Constitucional que aumentou a “pressão” sobre o OE.
O optimismo estendeu-se aos líderes parlamentares da maioria. O líder da bancada do PSD, Luís Montenegro, afirmou que este é “um Orçamento de recuperação do rendimento e da actividade económica".
Apesar do momento difícil que o país viveu e dos sacrifícios dos portugueses, Montenegro garantiu que o “Governo não deixou ninguém para trás" e que fez um "corte na despesa sem nunca esquecer os que mais precisam”.
Já o líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, notou a “dificuldade” de defender as medidas do Orçamento do Estado, mas ressalvou que os deputados da maioria o fizeram “de forma coesa”. E afirmou que será possível introduzir as “melhorias” que se considerem necessárias.
Coube a Nuno Magalhães enviar recados para o PS. “Houve uma mudança na oposição, de um PS que se opunha a tudo para um PS que não diz nada sobre nada, não tem ideia sobre o que quer que seja”, afirmou o centrista, sublinhado que deve então ser a maioria “a apontar soluções para os problemas”.