Considerando a decisão do juiz Carlos Alexandre "profundamente injusta", João Araújo anunciou a decisão de recorrer e remeteu explicações para o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).
Minutos mais tarde, este Tribunal comunicou a prisão preventiva para todos os arguidos, menos o advogado Gonçalo Ferreira.
Sócrates está imputado pelos crimes de fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais, os mesmo crimes que Carlos Santos Silva.
O motorista de José Sócrates, João Perna, vai imputado pelos crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e detenção de arma proibida.
O advogado Gonçalo Ferreira por fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais. A este, o único que não fica em prisão preventiva, foi aplicada a medida de coação de proibição de contactos com os restantes arguidos, probição de saída do país, entrega do passaporte e apresentação bisemanal no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
No comunicado lido pela escrivã do TCIC foram relatadas exaustivamente a hora de detenção dos vários arguidos – a do antigo primeiro-ministro aconteceu "pouco depois das 22h30" no aeroporto de Lisboa – e a duração dos seus interrogatórios.