O caso BES serviu de mote para Catarina Martins lembrar "a venda de favor" que o Governo fez do BPN a capitais angolanos, vendendo por "uns meros 40 milhões" o banco intervencionado pelo Estado, ao mesmo tempo que "assumia todo o seu passivo".
"Se não sabe o que é um favor eu explico-lhe", atirou a porta-voz bloquista, que deixou Passos indignado.
O primeiro-ministro usou mesmo a figura regimental da defesa da honra para responder a Catarina Martins, que desafiou a apresentar provas de que a venda do BPN constituiu um "favor".
"Se tem provas de que foi uma venda de favor, apresenta-as", argumentou o primeiro-ministro, que sublinhou a "transparência" do negócio.
"Podem auditá-la como quiserem", desafiou Passos, que ouviu Catarina Martins descrever como "uma anedota" a comissão de inquérito ao BPN.