Os dados são da Aximage, num barómetro feito para o Jornal de Negócios e para o Correio da Manhã, e foram divulgados esta quarta-feira, mostrando o PS com 36,1% das intenções de voto, contra os 28,9% do PSD.
Esta sondagem consolida a CDU como terceiro partido, com 10,7% das intenções de voto, muito à frente do BE que, apesar de também subir, se fica pelos 4%.
Também em tendência ascendente está o CDS, que chega aos 6,1%. Um valor que, apesar de representar uma subida de oito décimas, não chega para dar uma vitória à actual maioria: PSD e CDS juntos ficam 1,1 pontos percentuais abaixo do PS.
Com números tão próximos, os partidos mais pequenos podem ganhar relevância. Mas também estão em queda nesta sondagem.
O PDR de Marinho e Pinto fica-se pelos 4,4% (cai dos 5,2%). E o Livre de Rui Tavares cai dos 2,5% para os 1,6%.
No rescaldo das polémicas em torno das dívidas de Passos Coelho à Segurança Social e das declarações de António Costa face a uma plateia de investidores chineses, o líder socialista parece ter sofrido mais desgaste.
António Costa vê a sua avaliação cair para terreno negativo, agora com uma pontuação de 8,7 numa escala de zero a 20 (são menos 1,8 pontos do que em Março). Na confiança para primeiro-ministro, o actual presidente da câmara de Lisboa continua à frente do seu principal adversário, mas vê as preferências estreitarem-se de 44,6% para os 42,8%.
Passos Coelho é, porém, o líder partidário com pior avaliação. Caiu de uma avaliação de 7,2 em Fevereiro para os 5,9 em Março (-1,3 pontos).
Está pior avaliação não parece, contudo, ter contaminado muito a confiança para o cargo de primeiro-ministro: 35,5% dos inquiridos dizem agora confiar em Passos, contra os 36,1% de Fevereiro (menos 0,6 pontos).