"Provam e comprovam que Portugal cumpriu aquilo com que se comprometeu, cumpriu as metas que tinha acordado e estamos agora, sem contar com medidas extraordinárias, com um défice de 3,7%, bem abaixo do limite de 4% que tínhamos. É óbvio que é mais fácil passar de 3,7% para 3% do que de um número superior para 3%", afirmou, no parlamento.
O INE anunciou um défice orçamental de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, "traduzindo uma melhoria comparativamente com o resultado verificado em 2013", depois de o executivo da maioria PSD/CDS-PP ter indicado uma estimativa de 4,8%, segundo o novo sistema europeu de contas.
"Isto quer dizer que os portugueses conseguiram sair do pesadelo financeiro com que se viram confrontados em 2011. Por um lado, com o seu esforço e mérito conseguiram libertar-se do programa de assistência económico-financeira e, agora, estão a conseguir libertar-se dos procedimentos por défice excessivo, que já dura há demasiado tempo", disse a parlamentar, prevendo que será possível aceder "a alguns programas da Comissão Europeia, que são de expansão económica", caso se confirme um défice tolerado por Bruxelas.
Lusa/SOL