Maria Luís Albuquerque: ‘Não me vejo como líder do PSD’

Em entrevista ao SOL, a ministra das Finanças só evitou dois temas. Ambos políticos: falar da coligação (ou não) com o CDS e do candidato presidencial a apoiar pelo PSD.

Como opção de vida no futuro, vê-se mais numa carreira técnica ou numa carreira política?

[Pequena hesitação] Acho que mais numa carreira técnica.

Mas há a ideia de que vai ser a próxima líder do PSD…

Eu já desisti de lutar contra isso. Nunca ninguém me perguntou nada, resolveram achar que sim… Ainda me dei ao trabalho de dizer que não umas quantas vezes, mas agora também já desisti, já não faz diferença.

Mas é para si um cenário posto de parte?

É uma coisa que não equaciono de todo. De todo. Ainda consegue ser pior do que ser ministro das Finanças!…

Porquê?

Porque é duríssimo. É uma tarefa muito dura, muito difícil, muito penosa. Não é algo que eu ambicione, de todo.

Como tem sido trabalhar com Paulo Portas?

Tem sido bom. Nós nunca tivemos uma má relação pessoal. Nunca. Nem antes, nem depois de eu ser ministra.

Portanto, todo o episódio público que envolveu a recusa do seu nome por parte de Portas para substituir Vítor Gaspar…

Nunca achei que fosse uma questão pessoal e, portanto, nunca interferiu no relacionamento pessoal.

Leia esta entrevista na íntegra na edição em papel do SOL, já nas bancas

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