Gérman Efromovich, David Neeleman e Pais do Amaral estão oficialmente na corrida para ficar com 61% do grupo aéreo português.
Germán Efromovich, dono da Avianca e do grupo Synergy, volta assim a tentar o ‘casamento’ com a ‘noiva’ TAP, como lhe chamou em 2012, ano em que viu rejeitada a sua proposta por falta de garantias.
Já David Neeleman, fundador e presidente da companhia aérea Azul, avança através da sua holding pessoal, DGN, com sede nos Estados Unidos, e, expectavelmente, com fundos de investimento e empresas que habitualmente o acompanham nos seus investimentos. O empresário Humberto Pedrosa, presidente da Barraqueiro, entra no consórcio em nome individual.
Numa notícia publicada hoje pelo Wall Street Journal, o empresário de dupla nacionalidade (brasileira e norte-americana) e fundador da terceira maior companhia brasileira, explicava que comprar a transportadora aérea "era uma oportunidade, dada a conectividade da TAP para o Brasil".
Miguel Pais do Amaral avança através da Quifel Holdings.
O Governo fará hoje, às 20 horas, uma conferência de imprensa sobre o processo de privatização da TAP e respectivos candidatos.
O objectivo do Executivo de Passos Coelho é ter um candidato escolhido até ao final de Junho. Mas o ministro da Economia, António Pires de Lima, já afirmou que espera ter essa decisão nas próximas duas semanas.
Agora, entregues as propostas vinculativas, a Parpública analisará cada oferta e em cinco dias úteis fará um relatório sobre cada uma, que entregará ao Governo. A partir daí, haverá uma selecção da ou das melhores, podendo depois a tutela avançar para uma fase de negociações para melhorar valores ou escolher logo o vencedor.
(actualizada)