‘UE precisa de fazer mais face a conflitos como os da Síria e Iraque’

O primeiro-ministro português defendeu hoje que a União Europeia (UE) precisa de “fazer mais, e urgentemente” face a conflitos como os da Síria e do Iraque, através de “um renovado envolvimento político”.

"A União e os seus membros precisam de fazer mais, e urgentemente, para enfrentar as crises externas com que nos deparamos. Os conflitos na Líbia, na Síria, no Iraque, no Iémen ou na Eritreia precisam de um renovado envolvimento político por parte da União e da comunidade internacional, ao mesmo tempo que nos empenhamos de forma vigorosa na ajuda às centenas de milhares de pessoas que chegam à Europa refugiadas destes conflitos", declarou Pedro Passos Coelho, no final de um encontro com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, na residência oficial de São Bento, em Lisboa.

No que respeita ao apoio aos refugiados, sem indicar números, o primeiro-ministro português reiterou que Portugal "está disponível para ativamente contribuir para este esforço".

O chefe do executivo PSD/CDS-PP considerou que Portugal tem uma "conhecida vocação humanista" no que respeita ao acolhimento de refugiados.

"Fizemo-lo em diversos momentos da nossa história, como quando, no final da II Guerra Mundial, acolhemos milhares de crianças austríacas, que necessitavam de recuperar dos traumas da guerra, quando, no final da década de 90, recebemos milhares de kosovares, ou quando, hoje em dia, acolhemos cidadãos sírios que, ao abrigo da Plataforma Global de Apoio aos Estudantes Sírios, frequentam as nossas universidades", apontou.

"Fizemo-lo no passado, fazemos hoje e fá-lo-emos ainda mais", concluiu Passos Coelho.

Lusa/SOL