Referindo-se às negociações que têm vindo a decorrer entre o secretário-geral do PS e o BE, Catarina Martins reforçou que “estão criadas as condições para um governo que não tenha Pedro Passos Coelho nem Paulo Portas, que vire a página da deireita, e que permita proteger o emprego, os salários e as pensões”.
Ainda sem acordo fechado nem tão pouco um papel assinado, a coordenadora do BE foi perentória: “É melhor esperar mais um dia ou dois e encontrarmos um acordo estável do que estarmos com muita pressa e não fazer um trabalho bem feito”, reforçou Catarina Martins numa alusão ao pedido de celeridade que Passos Coelho deixou horas antes à saída do Palácio de Belém.
A coordenadora do BE assegurou que "as divergências" que existiam entre PS e bloquistas “foram ultrapassadas” e “estão criadas condições para uma apresentar alternativa estável na Assembleia da República”.