Antes, o líder do CDS – que surgiu acompanhado de Assunção Cristas, Luís Pedro Mota Soares, Nuno Melo e Nuno Magalhães – já deixara claro que considera “evidente” que “o primeiro passo a seguir é a indigitação de Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro” e dando-lhe assim “mandato para formar governo”. Isto porque, reforçou Portas, “foi ele o candidato da coligação a primeiro-ministro e foi essa a escolha que o povo português fez”.
O líder centrista deixou ainda um apelo ao “sentido de responsabilidade e sentido de Estado” de “todos os agentes políticos” para que “estejam à altura da escolha que o povo portugês fez”.
“O povo disse que queria a coligação a governar e que devíamos procurar compromissos dentro do quadro europeu e orçamental”, sublinhou Portas, reforçando que este é o caminho a seguir para “saber respeitar os sacrifícios efetuados, ter crescimento económico, criação de emprego e mais justiça social”.
E foi nesse sentido que, lembrou ainda o líder do CDS, a coligação Portugal à Frente “procurou compromissos mínimos, médios e máximos com o PS”. Mas sem sucesso.
sofia.rainho@sol.pt