Mário Centeno: ‘Reversão das privatizações ainda vai ser estudada’

O governo do PS só anulará os concursos de concessão a privados das empresas públicas – como as dos transportes de Lisboa e Porto, previstas nos acordo assinados com o BE e a CDU – se isso não implicar graves custos para o Estado, assegura Mário Centeno, que coordenou o programa económico socialista.

“Esse princípio político da reversão [das privatizações] será sempre sujeito a uma avaliação quanto aos danos patrimoniais e orçamentais que poderá ter para o Estado”, afirmou o economista, ontem à noite, em entrevista à RTP3, considerando que tal não constituirá um ponto de conflito com o PCP, com quem isso já está assumido.

Quanto ao futuro do Novo Banco e à venda da maioria do capital da TAP – cuja assinatura do contrato entre a holding estatal Parpública e o consórcio Humberto Pedrosa/David Neelman está prevista para hoje –, Mário Centeno escusou-se a tomar uma posição, invocando que “a informação que existe é muito escassa”.

paula.azevedo@sol.pt

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