"Foram precisos 50 dias para que o Presidente da República tivesse decidido respeitar a vontade expressa pelos cidadãos e cidadãs portugueses no passado dia 04 de outubro. Fez o que tinha que ser feito e o que já devia ter feito há muito tempo", defendeu a candidata, em comunicado.
Para Marisa Matias, o chefe de Estado "resignou-se finalmente a cumprir o seu mandato de Presidente da República, ainda que a contragosto, deixando assim a democracia funcionar independentemente das conveniências".
A eurodeputada e candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda reiterou que as eleições de 04 de outubro abriram "um ciclo de esperança", que está a gerar "enormes expectativas entre aqueles que mais sofreram com a política de austeridade".
"Todos temos que estar à altura das nossas responsabilidades para com a Democracia e para com aqueles que nos elegem", afirma.
O Presidente da República indicou hoje o secretário-geral do PS, António Costa, para primeiro-ministro, indica uma nota da Presidência da República em que é ainda referido que a continuação em funções do XX Governo Constitucional, liderado por Pedro Passos Coelho, em gestão "não corresponderia ao interesse nacional".
Lusa/SOL