No entanto, os participantes no inquérito antecipam que esta seja uma tendência temporária, e as perspetivas é que as vendas retomem a sua trajetória ascendente no curto prazo.
"No mercado de arrendamento, a procura por parte dos arrendatários acelerou ao longo de dezembro, ao mesmo tempo que se voltou a registar uma forte quebra nas novas instruções por parte dos proprietários. Face a este cenário, as rendas continuaram a recuperar, mas a um ritmo mais acelerado", revela em comunicado.
O relatório revela ainda que os valores das rendas habitacionais têm vindo a aumentar de forma constante ao longo dos últimos oito meses em Portugal, sucedendo a anos de declínio constante deste indicador. E as expetativas dos participantes no inquérito é que a atividade no mercado de arrendamento se continue a desenvolver positivamente nos próximos meses, prevendo mesmo um crescimento adicional das rendas no curto prazo.
Já no mercado de compra e venda, o ritmo de consultas por potenciais clientes estagnou em dezembro pela primeira vez desde o final de 2013, com o volume de vendas a manter-se também inalterado. E, do lado da oferta o sentimento de mercado não é igual entre os mediadores e os promotores imobiliários, com os primeiros a reportarem um ligeiro acréscimo das suas transações enquanto os segundos dão conta de um declínio considerável das vendas.