"Cabe ao Presidente da República com pensamento e acção, arriscando ter posição e marcar a diferença sempre que a natureza das circunstâncias o exijam e pareçam suficientemente relevantes, ou sempre que a sua consciência o ditar. Neste sentido, um Presidente da República ter divergência com quem quer que seja não é desunir, é apenas afirmar a individualidade do cargo que ocupa", afirmou Passos Coelho esta noite em Espinho.
Depois do recado, o líder do PSD admitiu que a eleição de Marcelo deixou o partido "muito contente", já que é o segundo ex-líder do partido que pela segunda vez consecutiva consegue mais de 50% dos votos à primeira volta nas presidenciais, e sublinhou que "tal como aconteceu com Cavaco, o Presidente Rebelo de Sousa é um Presidente de todos os portugueses e não um elemento de afirmação política do PSD. Porque é assim que vemos Rebelo de Sousa e a Presidência da República".