Passos quer ver Marcelo “arriscar tomar posições”

Dois anos depois do congresso do PSD ter aplaudido de pé Marcelo Rebelo de Sousa, no Coliseu de Lisboa, em já em modo pré-candidato a Belém, o povo social-democrata voltou a aplaudir, desta vez, a referência ao nome do ex-líder do partido pela eleição para a Presidência da República. Passos, na sua intervenção de abertura dos trabalhos,…

"Cabe ao Presidente da República com pensamento e acção, arriscando ter posição e marcar a diferença sempre que a natureza das circunstâncias o exijam e pareçam suficientemente relevantes, ou sempre que a sua consciência o ditar. Neste sentido, um Presidente da República ter divergência com quem quer que seja não é desunir, é apenas afirmar a individualidade do cargo que ocupa", afirmou Passos Coelho esta noite em Espinho. 

Depois do recado, o líder do PSD admitiu que a eleição de Marcelo deixou o partido "muito contente", já que é o segundo ex-líder do partido que pela segunda vez consecutiva consegue mais de 50% dos votos à primeira volta nas presidenciais, e sublinhou que "tal como aconteceu com Cavaco, o Presidente Rebelo de Sousa é um Presidente de todos os portugueses e não um elemento de afirmação política do PSD. Porque é assim que vemos Rebelo de Sousa e a Presidência da República".