Esta evolução negativa foi determinada pela queda homóloga no fabrico de automóveis ligeiros de passageiros (-10,6%), já que se verificou um crescimento na produção de veículos comerciais ligeiros (21,4%) e de veículos pesados (28,4%), revelam os dados da ACAP.
Deste total, quase 95% (13.604) destinaram-se à exportação. Mas também aqui se verificou uma queda de 5,6% face a igual mês do ano anterior.
Nos primeiros quatro meses de 2016 foram produzidos 50.140 veículos automóveis, ou seja, menos 8,8 por cento do que no período homólogo do ano anterior. Destes, 33.558 foram automóveis ligeiros de passageiros (-18,0%), 15.166 veículos comerciais ligeiros (+18,0%) e 1.416 veículos pesados (+15,0%).
Autoeuropa produz menos
A Autoeuropa produziu 8.770 carros, menos 15% face a igual período do ano passado. Essa quebra ainda é maior se compararmos a produção nos três primeiros meses do ano (quase 22%).
Já a Peugeot Citroen aumentou a sua produção na ordem dos 38%. Em abril deste ano produziu 1.480, enquanto em abril do ano passado tinha fabricado pouco mais de mil.
Por regiões de destino, nos quatro primeiros meses do ano, a Europa absorveu 94,9% das exportações nacionais de veículos automóveis. A Ásia continuou a apresentar uma evolução negativa, tendo registado uma penetração nas exportações nacionais de apenas 2,5%, com a China a dominar a região com 2,2% do total importado.
A Alemanha (25,7%) e a Espanha (18,3%) lideraram os nossos principais mercados de exportação nestes quatro primeiros meses do ano.