Orçamento Retificativo “não tem drama nenhum”, diz António Costa

Primeiro-ministro mantém, no entanto, a posição de que “não vai ser necessário”.

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu esta sexta-feira que se o governo for obrigado a apresentar um orçamento retificativo não é drama nenhum.

"Gostava que este fosse o primeiro ano dos últimos quatro ou cinco anos sem um Orçamento Retificativo. Se houver, não tem drama nenhum. Acho é que não vai ser necessário",, afirmou o chefe do governo, no final de um encontro com o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz.

António Costa assume assim uma posição idêntica à do Presidente da República que esta semana também defendeu que retificações ao Orçamento "não são um drama".

"Já aconteceu com governos anteriores. Se obriga a ajustamentos, se obriga a retificações, se obriga a orçamentos retificativos, eles aparecem. Não são um drama, como eu já tive ocasião de dizer, são o fruto de uma lucidez", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas no final de uma visita à Base N.º 1 da Força Aérea, em Sintra.

O primeiro-ministro afirmou ainda que o governo não tem "nenhum dado" que permita "identificar a necessidade de termos um Orçamento Retificativo".

"A evolução da receita tem sido extremamente positiva, a despesa corrente e com pessoal tem crescido menos do que estava orçamentado, o défice primário ficou melhor que o previsto. Não temos nenhuma razão para estarmos apoquentados com um rectificativo", afirmou.