O ministro dos Negócios Estrangeiros não se sente, como Paulo Portas, uma espécie de “Oliveira da Figueira”. Aliás, nem sabe bem quem é. Confessa o seu desconhecimento da cultura da banda desenhada em favor da cultura clássica.
Cita Catão e Cincinnatus e não uma personagem do Tintim. Mas confessa que não defende a personalização da diplomacia económica, que deve estar espalhada pelos ministérios e ser alvo de um trabalho de “formiguinha”.
Está muito contente com a oposição “aguerrida” que tem e com a “coerência” de Passos Coelho. Santos Silva é um mestre da ironia e diz estas coisas sem se desmanchar.
O PS não virou à esquerda, afirma, ao contrário do que dizem alguns dos seus camaradas. E nunca defenderá uma frente do Sul contra o Norte na Europa. “Não temos essa lógica frentista”.
Para tentar mudar as regras “é preciso cumprir”. Saúda o “regresso à normalidade”: Presidente, parlamento e governo em união feliz, paz social, desemprego a descer, défice cumprido.
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