"Não escondemos, antes valorizamos,que o Orçamento de Estado que irá ser aprovado é resultado de um amplo compromisso que conjuga o Programa do Governo do Partido Socialista com as metas orçamentais no âmbito da coordenação europeia, bem como com as muitas propostas avaliadas nos trabalhos preparatórios que decorreram até à entrega da proposta e que reuniram o PS, o BE, o PCP e o PEV", frisou César, lembrando que o trabalho de negociação prossegue na discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2017.
"Não escondemos – pelo contrário, valorizamos -, o trabalho de concertação que prossegue e que permitirá ainda a aprovação de muitas dezenas de alterações apresentadaspor estes partidos que melhorarão a política orçamental", afirmou, destacando algumas propostas.
"Entre estas, muitas propostas resultantes das nossas audições com parceiros sociais e de opções que quisemos acentuar e ou melhorar em domínios como os dos benefícios e direitos sociais, a agilização do sector público empresarial, a melhoria de serviços públicos, a protecção e incremento da economia privada, o apoio à juventude, o caso da capitalização da CGD ou aspectos que se ligam às obrigações do Estado para com as regiões autónomas", lembrou o presidente do PS, mostrando abertura para " vir a aprovar outros contributos que se compatibilizem com as nossas orientações gerais", mesmo que elas venham dos partidos da oposição.