Os patrões já emitiram um comunicado em comum, elogiando o compromisso alcançado apesar das difíceis negociações e dizem estar tranquilos, uma vez que, acreditam que o compromisso vai ser integralmente cumprido. " O Compromisso Tripartido para um Acordo de Concertação de Médio Prazo prova a responsabilidade dos que o assinaram, acautelando os seus interesses, mas, sobretudo, valorizando objetivos comuns e garantindo a estabilidade social", revelam a CAP, CCP, CIP, CTP
Ao mesmo tempo, lembram que este acordo salvaguarda a competitividade do tecido produtivo, "estabelecendo as contrapartidas imediatas indispensáveis para que as empresas possam absorver o impacto provocado por um aumento do salário mínimo superior ao que seria consentâneo com os critérios económicos objetivos ditados pela evolução da inflação, da produtividade e da competitividade".
Desta forma, as confederações patronais entendem que estão criadas as condições para que a concertação social seja valorizada, "conferindo-lhe um nível de intervenção bem maior do que aquele que, de há uns anos a esta parte, vinha conhecendo e potenciando-se assim a sua contribuição para a paz social e para o desenvolvimento económico".
"Está, assim, criado um sólido alicerce para que o Governo e os Parceiros Sociais subscritores possam, num clima de estabilidade e serenidade, concertar medidas verdadeiramente potenciadoras da melhoria da produtividade e da competitividade das nossas empresas, dos rendimentos dos trabalhadores e do bem-estar da sociedade em geral", salientam.