"A sua frustração é a demonstração aritmética do erro da sua estratégia política em 2016", atacou o primeiro-ministro, acusando o líder da oposição de ter previsto que "iríamos ter as sete pragas do inferno e até o diabo havia de aparecer", quando o que aconteceu foi "o menor défice dos últimos 42 anos".
"Estamos em março e o diabo continua sem dar vistas", ironizou António Costa, atacando o que considera ser a atitude derrotista do líder do PSD.
"O país não deseja estar pior para que o senhor fique melhor. Tenho pena, mas estamos cá para tratar do país e não para tratar da sua boa imagem política", lançou Costa, comparando os resultados do seu primeiro ano de mandato com os do último ano do Governo de Passos.
"Durante o ano de 2015 a economia foi desacelerando", recordou António Costa, frisando que o último ano da governação da direita "começou no primeiro trimestre a crescer 1,6, saiu o ano a crescer 1,4%".
"O que é que aconteceu em 2016? Foi precisamente o contrário", apontou o primeiro-ministro, assegurando que conseguiu dobrar o crescimento.
"Ao longo do ano duplicámos o crescimento", afirmou Costa, defendendo que apenas poderia ter feito melhor caso o ponto de partida que recebeu tivesse sido melhor.
