O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu, em Paris, que o défice de 2,1 por cento do PIB foi alcançado com «medidas extraordinárias».
Passos Coelho considerou, citado pela agência Lusa, que «o objectivo do défice foi alcançado, porém, foi alcançado com medidas desta natureza”.
O líder do PSD garantiu, porém, que está «satisfeito» por se ter cumprido «um défice claramente abaixo de três por cento», o que “é bom” tendo em vista uma saída do Procedimento por Défice Excessivo.
“O nosso défice terá ficado em 2,1 por cento e isso é bom porque nós queremos sair do Procedimento por Défice Excessivo em que nos colocaram há uns anos atrás. Fizemos muito por isso quando estivemos no Governo e achamos que o país fez o esforço que precisava e que merece para poder sair desse procedimento”.
Passos realçou ainda que “a dívida pública no país aumentou em 2016 depois de ter baixado em 2015” e que os números do crescimento “são muito modestos”.