“Estive sete horas numa audição ao governador do Banco de Portugal, sete horas essas depois de oito horas de trabalho”, justificou Teresa Leal Coelho à chegada à conferência de imprensa.
A agenda intensa da presidente da Comissão de Orçamento e Finanças do Parlamento pode ser difícil de conciliar com a de uma candidatura, mas Leal Coelho está convicta de que isso não será um problema.
Para já, Teresa Leal Coelho – que falou aos conselheiros nacionais à porta fechada antes de se dirigir aos jornalistas – diz-se confiante numa vitória.
“Estou convicta de que tenho um bom projeto para Lisboa”, garante a candidata do PSD à Câmara de Lisboa, que acredita que irá substituir Fernando Medina nos Paços do Concelho.
“Eu serei dentro de uns meses presidente da Câmara de Lisboa”, assegura a candidata.
“Estou mobilizada, estou motivada”, afirma a também vice-presidente de Pedro Passos Coelho, que diz que o que vai “fazer em Lisboa é trabalhar para as pessoas, que aqui vivem, que aqui trabalham, que aqui querem viver e que não condições para aqui viver”.
Assegurando querer “tratar bem os turistas”, a social-democrata afirma que quer dar “prioridade às pessoas que aqui vivem e aqui investem”.
E também sabe o que não quer. “Não queremos uma cidade que esteja embelezada, mas que não tenha infraestruturas seguras, (…) não queremos uma cidade com burocracia, onde as pessoas têm de esperar meses ou anos para conseguir o licenciamento para concretizar o seu projeto de vida”.
Neste momento, Teresa Leal Coelho já tem nas mãos o programa elaborado por José Eduardo Martins e explica que já está a trabalhar nele.
“Estive ontem a almoçar com José Eduardo Martins. Foi um almoço muito profícuo”, revelou aos jornalistas, adiantando que terá “uma reunião com toda a equipa que colaborou no programa na próxima semana”.
“José Eduardo Martins está muito motivado para colaborar com esta candidatura”, afirma Leal Coelho, que diz querer fazer “algumas alterações” ao programa eleitoral para lhe dar o seu cunho pessoal.
Teresa Leal Coelho não adianta quando apresentará a sua equipa, afirmando apenas que essa apresentação será feita “oportunamente” e que “será uma equipa de gente de muita qualidade” e não de pessoas “que se vêm servir da política”.