Pedro Passos Coelho anunciou hoje, à saída da audição com o Presidente da República, que o PSD não vai apresentar nenhuma iniciativa em relação ao Programa de Estabilidade e ao Programa Nacional de Reformas.
Passos recordou que no ano passado o seu partido apresentou um conjunto de propostas alternativas sobre estas matérias que foi rejeitado pela maioria. Por isso, acredita que não faz sentido voltar a apresentar as mesmas propostas.
"As políticas que nós defendemos são conhecidas. O Governo rejeitou-as", frisou Passos Coelho, explicando que também não vai apresentar um projeto de resolução sobre estes documentos para forçar BE, PCP e PEV e a viabilizá-lo no Parlamento.
Quanto ao projeto de resolução que o CDS já anunciou, o líder social-democrata considera ser ainda cedo para se pronunciar, apesar de recordar que no ano passado votou favoravelmente o projeto centristra
"Quando conhecermos a proposta, pronunciamo-nos", limitou-se a responder Passos, que assume ter uma "visão crítica" em relação aos documentos.
Apesar disso, admite que o cenário macroeconómico que serve de base ao Programa de Estabilidade feito pelo Governo este ano "é mais realista do que aquele que foi aprovado há um ano".
Passos Coelho falou aos jornalistas no final da audição com o Presidente da República sobre o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas.