Desde o início da "Grande Marcha do Retorno", a 30 de março, já morreram 40 palestinianos, segundo a agência francesa France-Presse. Os protestos manter-se-ão até 15 de maio, quando se assinala o aniversário da fundação do Estado de Israel.
Ontem, mais dois palestinianos faleceram na sequência dos disparos de soldados israelitas junto à fronteira. Abdullah Chamali, de 20 anos, e Tahrir Wahada, de 18 anos, faleceram depois de atingidos com balas reais.
As mortes resultaram de tiros de soldados isrealitas destacados na fronteira entre Gaza e Israel, mas também de bombardeamentos aéreos e de artilharia.
Desde o começo da marcha, em direção à fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, que os militares isrealitas têm disparado balas reais contra os manifestantes palestinianos, porventura até fazendo uso de atiradores furtivos.
Os manifestantes denunciam o bloqueio contra Gaza imposto por Israel, alegadamente para conter o Hamas, que domina o território.