Caso Sporting. Rui Rio defende que proibição de claques é uma medida a estudar

O presidente do PSD questionou ainda se existem, de facto, condições de segurança para a final da Taça de Portugal

O presidente do PSD, Rui Rio, admitiu esta sexta-feira que a proibição das claques de futebol é uma medida a pensar, tendo ainda questionado se há –  ou não – condições de segurança para a final da Taça de Portugal, que se realiza este domingo, no Estádio do Jamor. 

O líder do PSD falava aos jornalistas à margem de uma iniciativa no Antigo Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, e considerou que existe "um perigo iminente, designadamente no controlo das claques dentro do próprio Sporting" que pode desaconselhar a realização do jogo com o Desportivo das Aves no domingo.

"Eu, lendo aquilo que é a realidade, aconselho naturalmente a ponderar-se muito bem, porque pode acontecer de repente uma situação absolutamente incontrolável", declarou o social-democrata, sublinhando que o Governo deve "medir muito bem se há ou não há condições de segurança".

O presidente do PSD deu como exemplo as claques no Reino Unido, tendo referido que "em Inglaterra acabaram as claques, por exemplo". "Eu acho que tem de estar tudo em cima da mesa. Tem de se revisitar o quadro legal e, não só o quadro legal, como a própria aplicação da lei que já hoje existe".

"Se tem de levar simplesmente à proibição ou não [das claques], deve ser estudado. Mas eu não excluo nada", afirmou.

Relativamente ao que diz respeito ao jogo da final da Taça de Portugal, Rio diz que "é sempre melhor realizá-lo à porta aberta do que à porta fechada". "Entre o adiar, o fazer ou não fazer, o Governo é que tem de medir isso. Agora, efetivamente, pode estar aqui um programa de segurança grave, e o Governo tem de ponderar", reiterou.