Crescimento da atividade económica abranda para mínimos de 2016

No primeiro mês do terceiro trimestre, os indicadores de atividade económica e de consumo privado dão sinais de desaceleração 

O crescimento da atividade económica em Portugal desacelerou em julho. Este é já o nono mês consecutivo em que isto acontece e chega agora ao nível mais baixo do último ano e meio, de acordo com os indicadores do Banco de Portugal.

A taxa de variação da atividade económica em relação ao mesmo mês do ano passado desceu 1,8%, nível que chegou a mínimos de novembro de 2016, depois do crescimento de 1,9% o mês passado.

O consumo privado mostrou seguir o mesmo rumo da atividade económica e desacelerou pelo nono mês consecutivo com um crescimento de 1,6% em julho, para níveis mais baixos desde agosto de 2016. Em junho tinha subido 1,9%.

O consumo privado é uma das componentes do PIB, com o peso de quase dois terços para a riqueza nacional.

A taxa de crescimento é a mais baixa desde agosto 2006, o que também indica uma travagem no consumo das famílias, setor que mais impulsionou a economia nos últimos trimestres.

No entanto, a economia terá acelerado 0,5% no segundo trimestre do ano em relação aos três meses anteriores e 2,3% face ao mesmo período do ano passado.