Orlando Figueira pediu para voltar a prestar declarações no âmbito da Operação Fizz, depois de terem sido feitas alterações não substanciais, uma proposta feita pelo juiz do processo.
O juiz propôs alterações não substanciais dos factos relacionados com o crime de branqueamento de capitais, no passado dia 8 de outubro, data em que estava marcada a leitura do acórdão do processo. Esta decisão pende sobre três dos arguidos, entre eles Orlando Figueira. O advogado Paulo Blanco e o empresário Armindo Pires foram também atingidos pela decisão do juiz.
Por isso, esta segunda-feira, da parte da manhã, o ex-procurador do Ministério Público volta ao tribunal para prestar novas declarações a seu pedido, arrolando cinco testemunhas que também serão ouvidas hoje: Diogo Cunha, Samuel Lucas, Manuel Ferreira da Costa e Augusto Ramiro Batista.
Orlando Figueira está a ser acusado pelo Ministério Público de corrupção passiva para ato ilícito e branqueamento de capitais, podendo enfrentar uma pena de prisão não superior a cinco anos e suspensa na execução.
Para Paulo Amaral, o Ministério Público acusa o advogado de corrupção ativa. A procuradora pediu aos juízes que decidam de acordo com o melhor critério a condenação do empresário Armindo Pires, considerando não haver factos que comprovem que o arguido cometeu o crime de corrupção.