Ainda faltam dois anos para as presidenciais, mas o Presidente da República vai dando sinais de que terá vontade em recandidatar-se, como manda a tradição.
O desabafo foi feito no estrangeiro, no Panamá, na semana passada, onde Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu «uma grande vontade» em voltar a concorrer ao cargo. Isto se «Deus …[lhe] der saúde» e não houver «ninguém em melhores condições para receber o Papa» em 2022, nas jornadas mundiais da juventude que se realizarão em Lisboa.
A frase de Marcelo Rebelo de Sousa acabou por obrigar os partidos à direita do PS a definirem posições. O líder do PSD, Rui Rio, foi o mais cauteloso: «O normal é recandidatar-se. Todos os Presidentes se recandidatam a um segundo mandato». E é com este argumento que vários militantes do PSD, ouvidos pelo SOL, acreditam que Marcelo deve voltar a concorrer a um novo mandato, mesmo que dê sinais contraditórios ou remeta a decisão para o verão de 2020.
Rio não declarou apoio a Marcelo, mas a presidente do CDS, Assunção Cristas, fez questão de o dizer com todas as letras: «Obviamente, quem apoiou à primeira apoia à segunda». Porém, a declaração não colhe unanimidade no CDS.
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