O presidente do Partido Socialista, António Costa, afirmou que "vamos ter um défice ainda mais baixo em 2019", fazendo um balanço da governação do PS com o apoio da "geringonça" do Partido Comunista Português do Bloco de Esquerda, o primeiro-ministro confirmou que Pedro Marques será o cabeça de lista do PS às eleições europeias, "a pessoa mais indicada" para tais funções.
António Costa disse que "Portugal é o segundo país com a melhor execução de fundos comunitários", exemplificando assim "o trabalho de Pedro Marques neste Governo, depois de ter sido secretário de Estado e ter conhecido todo o país", ao mesmo tempo que destacou "a reprogramação" para "as empresas" e obras como a expansão do Metro do Porto e da linha do Mondego".
"Portugal é um bom exemplo para a Europa", disse António Costa, destacando que "as próximas eleições europeias são as primeiras em que vão já votar cidadãos nascido no Século XXI", disse António Costa, em Gaia, no fecho da Convenção Nacional do PS Rumo às Europeias.
As três principais preocupações europeias são, para o líder do PS, "o próximo orçamento da União Europeia, da coesão e política agrícola comum, completar a reforça da zona euro que estamos a desenvolver nos últimos três anos e afirmar o pilar social da união económica monetária, de que a Europa muito precisa, devido às alterações climáticas e a renovação tecnológica vai fazer às nossas empresas".
"Tudo isto porque os seres humanos não podem ser sacrificados às evoluções tecnológicas", acrescentou António Costa, clamando "pela necessidade de um Partido Socialista forte, que é o PS o partido português que mais ama a Europa".
Falando em Vila Nova de Gaia no encerramento da Convenção Nacional do PS Rumo às Europeias, um ciclo de sete iniciativas idênticas pelo país, António Costa disse que "cumprimos tudo, mas com o peso, a conta e a medida certa".
António Costa enalteceu que "devolvemos salários e pensões, acabamos com o enorme aumento de impostos que Vítor Gaspar tinha feito, demos mais acesso ao Rendimento Mínimo Garantido e criamos condições para o reforço do complemento do rendimento dos idosos".
"Não é cortar, como antes, os mil e 300 milhões de euros que recuperamos, para a saúde, que se desenvolve o país", salientou António Costa, numa clara crítica ao anterior Governo PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho.
António costa destacou os "mais nove mil profissionais que não existiam no Serviço Nacional de Saúde".
"Temos menos 180 mil pessoas na pobreza do que tínhamos há três anos atrás e em 2020 vamos ter uma média de cerca de dez por cento do abandono escolar precoce, o que temos sempre vindo a reduzir", acrescentou António Costa.
O também primeiro-ministro destacou "os 341 mil novos postos de trabalho, mas reconheceu "que ainda há muitos milhares de portugueses no desemprego".
A "subida do salário mínimo nacional" e a sua "luta perante os técnicos em Bruxelas" foi reclamada por António Costa como uma conquista do Partido Socialista, enquanto outros iam para Bruxelas dizer que nós chamamos a Europa".
António Costa criticou a "visão xenófoba" que ameaça a Europa, classificando o espaço europeu como "ameaçado também pelo terrorismo".